
Ceilândia - “Palácio da Poesia” da quebrada



A Casa do Cantador foi idealizada por um grupo de poetas de repente, cordelistas e músicos nordestinos, que em meados dos anos 80 batalharam por um espaço próprio em Ceilândia, onde pudessem manter viva sua arte e cultura.
O então governador José Aparecido atendeu ao chamado, contando com apoio financeiro do governo local e o talento do arquiteto Oscar Niemeyer para projetar o “Palácio da Poesia”, inspirado pela canção Asa Branca – de Luiz Gonzaga, que esteve presente na inauguração em 9 de novembro de 1986.



Desde então, o espaço se tornou referência na divulgação da cultura popular nordestina no DF: abriga cantadores de repente, emboladas, forró, feiras de arte, culinária típica e narrativas em cordel.
A entrada da casa exibe a estátua “Cantador Anônimo”, do escultor Alberto Porfírio, homenageando o anônimo repentista. Em 2019 foi inaugurada a Cordelteca João Melchiades Ferreira, com mais de 1.200 cordéis, livros clássicos e xilogravuras, celebrando nomes como Jorge Amado e Ariano Suassuna.



O complexo conta ainda com um anfiteatro para cerca de 300 pessoas, salas multiuso para oficinas, cursos e palestras, além de acessibilidade completa (elevador, rampas, sanitário adaptado e piso tátil).
Nos eventos mensais, como o “Aqui Tem” e o “Sabadão do Forró”, se apresentam grandes nomes como Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Xangai, Zeca Baleiro – e os repentistas mais representativos da cultura popular.
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